domingo, 22 de março de 2020

O descortinar de um novo mundo

Você pode estar pesquisando sobre algumas palavras-chaves no Google mesmo, ou no YouTube, e se debruçar sobre essas temáticas que caso você nunca o tenha feito, farão descortinar diante de seus olhos, um universo de maravilhosas possibilidades. Essas palavras-chaves são: permacultura; economia solidária; fluxonomia 4D; pedagogia Waldorf; minimalismo; grupo de consumo responsável; CSA - comunidade que sustenta a agricultura; agricultura sintrópica; entre outros.

A base de todos esses conceitos é a integração entre homem e natureza, é reconhecer o fato de que pertencemos a natureza, fazemos parte dela, logo, temos uma responsabilidade para com ela, pois dela viemos, para ela voltaremos, e dela dependemos, a todo momento; a consciência de nosso papel enquanto seres humanos para a nossa auto-evolução e de nossos semelhantes. Em suma, a solidariedade, o amor incondicional.

Vale ressaltar aqui que o que propomos como solução para o nosso planeta e nossas próprias vidas, não é apropriar-se da política tal como ela existe em nosso mundo atual, ou da economia tal como essa é concebida, ou ainda da mídia, enfim, não tem nada haver com controlar os meios de produção, ou brigar com o sistema imposto, até porque consideramos isso como "dar murro em ponta de faca". Nesse sentido a premissa fundamental para a transformação, a qual propomos é: "seja você a mudança que quer ver no mundo". E assim vamos fazendo cada um e de forma coletiva, nos unindo com aqueles que pensam parecido com nós, que também se sentem deslocado ou em estado de inquietação em relação ao estado de coisas vigentes, a nossa parte, nos organizando e aos poucos construindo de forma efetiva possibilidades reais de uma nova forma de se viver, independente do sistema.
Lembre-se sempre: para que algo cresça, é necessário que seja alimentado. Assim Ghandi e os seus compatriotas indianos venceram o domínio britânico sobre seu país, com a não violência, com boicote, reforçando e acreditando no que tinham de melhor, se organizando, se autogerindo enquanto povo.
Seguindo essa linha de raciocínio, o que propomos aqui é que nos organizemos no sentido de correr atrás de uma autonomia e independência em relação aquilo que claramente reconhecemos como sendo nocivos para toda a sociedade, e que obviamente simplesmente não queremos mais alimentar.
Essa é a forma mais verdadeira e efetiva de se fazer política, é pelo exemplo, pela prática, é por meio de sua escolha no seu dia-a-dia. Ora, se sabemos que o nosso modelo de sociedade atual está todo fundamentado na produção e consumo, sendo aqueles que controlam os meios de produção os que ditam as formas de se viver de toda uma sociedade, algo simples que podemos fazer para mudar esse estado de coisas, é passarmos a escolher consumir ou comprar, de quem não envenena a comida que me vende, de quem não escraviza seus funcionários, de quem não degrada o meio ambiente, de quem não tenta manipular a mente das pessoas por meio de propagandas estúpidas, de quem só tem sede de poder e ganância, de quem está aliado a governos em prol de se manter sempre na condição de explorador e enriquecedor as custas das massas.
Dai você pode perguntar: "mas como posso fazer isso, se o que predomina são empresas e grandes corporações que só visam o lucro e para tanto exploram o meio ambiente e seus funcionários?"

Nos próximos posts apresentaremos mais detalhes sobre como sair dessa "sinuca de bico", que aliás é mais sobre o que "eles" querem que você pense, do que é o que é de fato. Há alternativas sim!

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