Creio que após a leitura das postagens anteriores, as quais visam nos conscientizar sobre as más decisões que viemos tomando no sentido de reforçar o estado de coisas vigente, altamente nocivo para nós enquanto seres humanos, na medida em que nos esvazia de humanidade, afeto, criatividade e saúde e nos enche de automatismo, vazio, insensibilidade e doenças.
Nesse sentido, reforçamos abaixo o final do texto "Consciência das massas - a teia do egocentrismo", no sentido de começarmos a apontar caminhos que visem construir um novo mundo, uma nova consciência, um novo estado de coisas, que nos valorize a todos de forma integral, enquanto seres humanos, bem como valorize e cuide do meio ambiente de onde provém tudo de que precisamos, e possamos assim construir relações mais humanas, sólidas e felizes, como todos os envolvidos.
O que devemos evitar:
• Uma educação vazia que apenas estimula o raciocínio e a memória;
• Um trabalho que exaure corpo e mente e é vazio de sentido, feito só para obter dinheiro;
• Sedentarismo;
• Medicamentos farmacêuticos;
• Carne de cadáveres envenenados;
• Alimentos industrializados;
• Vegetais cultivados na agricultura convencional com agrotóxicos e adubo químico;
• Álcool e outras drogas que intoxicam e anestesiam o corpo, cria condicionamentos mentais, e proporcionam a fuga ao invés de enfrentamento da realidade;
• Igrejas e religiões que prometem curas, milagres, e soluções mágicas para ganhar dinheiro;
• O consumo de produtos e serviços que em seu processo produtivo provocam danos ambientais, a sociedade e a economia, ou seja, são insustentáveis.
Tudo isso baixa nossa imunidade mental e de nosso organismo físico, na medida em que nos conduz a pensamentos negativos, sentimentos de impotência, inferioridade, e enche nosso corpo de toxinas.
O que devemos buscar:
• Uma educação holística integral, que leve o ser humano a desenvolver suas potencialidades de forma plena e o auxilia a conquistar sua autonomia;
• Um trabalho inspirador que seja compatível com nossos dons, habilidades, que faça sentido pra nós, que nos der satisfação, vontade de realizar e corrobore para o bem coletivo;
• Praticar exercícios físicos: yôga, meditação, caminhada.
• Comer alimentos orgânicos; usar temperos com especiarias e condimentos naturais;
• Alimentação estritamente vegetariana;
• Não usar nenhum tipo de drogas;
• Refletir bem sobre nossas escolhas enquanto consumidor, de modo a fazer escolhas mais conscientes que visem o bem comum, a sustentabilidade;
• O autoconhecimento e desenvolvimento espiritual.
Essas são orientações para o cultivo de uma vida digna de ser vivida, que caminha no sentido do bem-estar coletivo, da expansão da consciência.
Cabe a cada um de nós escolhermos o que queremos alimentar, se a indústria do mal, a qual é predominantemente manipuladora e escravista, ou a liberdade criativa de trabalhar a serviço do bem comum. O universo nos oferece infinitas possibilidades, só precisamos escolher em que direção seguir, com consciência, refletindo.
Pois bem, nem precisamos ousar tanto, pois o fato é que já tem muita coisa boa, interessante e edificante, que denotam uma elevada consciência, acontecendo no Brasil e no mundo, sendo em nosso país os Centros de realizações desses acontecimentos, as regiões sul e sudeste. Como se diz "não há nada de novo debaixo do sol", "não é preciso inventar a roda", isso porque métodos, ferramentas, iniciativas extraordinárias, já foram inventadas e já tem um bom tempo que estão em prática, de modo que estão em estágio adiantado de aperfeiçoamento.
Nas próximas postagens falaremos de algumas dessas alternativas, as quais podemos colocar em prática no local onde moramos, seja ele qual for.
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